quinta-feira, 11 de setembro de 2008

DETALHES DO MAP

Postando novamente sobre o MAP, pois esqueci de falar o básico, falar dos detalhes...

Ao visitar o museu de arte da Pampulha nos foi proposto após a nossa caminhadas pelo lugar, um segundo olhar sobre o museu, entretanto de forma minuciosa, observando os detalhes. Os detalhes que interessaram a mim e a minha dupla, Fê ( Fernanda Vidigal), foram:

  • As portas camufladas nos espelhos. Observamos a partir deste detalhe que o prédio como um todo não possui portas e janelas realmente visíveis, elas todas se camuflam. As poucas portas que possui estão camufladas nos espelhos, e nas ‘janelas’, digo entre aspas, pois não exitem janelas como nos vêem a mente quando pensamos no conceito, são as paredes, cobertas por vidros. Achei isso curioso, pois para época deveria ser uma grande quebra com os conceitos pré-estabelecidos, fazer um prédio sem janelas, portas, e hoje ao entrar no map nem reparamos muito para isso, pois já esta mais presente em nosso cotidiano.
  • As curvas do lago que nos lembram as da lagoa da Pampulha, nos da uma impressão de estarmos olhando uma miniatura da lagoa, com todo um ecossistema, peixes, plantas brasileiras. Mesmo a lagoa não possuindo exatamente aquele formato ou qualquer outra real semelhança é interessante até mesmo como o lago todo curvo, brinca com as retas existentes na entrada do museu. ( Digo sobre o lago funcionando, pois ja fui no map anteriormente e isso tinha me impressionado).
  • Outro ponto relacionado com retas e curvas é como Niemeyer as contrastou. Na entrada, por exemplo, predominam as retas, e as curvas são muito discretas, no entanto no salão de festas é o oposto, tudo tem praticamente formas curvas, até a escada do palco ( que achei muito interessante, por unir de forma interessante com o chão, sem dar a impressão de um degrau).
  • O uso de materiais diferentes, e muito caros para demonstrar um luxo. O que realmente me impressionou, foi que a primeiro momento me parecia ser uma combinação pouco agradável aos olhos, misturar madeira, pedra, aço e vidro, mas acabou ficando legal e elegante.
  • A iluminação com luminárias discretas e côncavas, a luz emitida se espalha na parte côncava dando um efeito interessante. Niemeyer quebra com os conceitos novamente, não usando de grandes lustres detalhados.

O prédio como um todo foi uma quebra com os conceitos, não é atoa que ele foi tão criticado na época.

Nenhum comentário: